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Spitfire, o cospe-fogo que derrotou a Luftwaffe

O Grande herói inglês, Spitfire
O ano era 1936, a ascensão do nazismo na Alemanha acabara de acontecer, mais tarde começaria o maior conflito bélico da historia atual, a Segunda Guerra Mundial. Os nazistas davam medo, em solo, Hitler entupia seus soldados com opioides, criando o mito do supersoldado, os soldados em efeito do que baseia a heroína não dormiam, eram atingidos e ainda assim lutavam. No mar, as frotas do mar do Norte (e não, Jon Snow não estava nessa frota) e a do mar Báltico assustava até o mais experiente almirante britânico com, e finalmente, a extremamente perigosa Luftwaffe, a força aérea alemã não era só numerosa, os caças Me-109 foram desenvolvidos para parecerem maus, e eles eram. Os maiores azes da história voaram nesses vilões.Porém, um certo caça, um pequeno que nunca pareceu muita coisa pois seus armamentos não davam nem calafrios, mas uma coisa que ninguém deu muita atenção foi a velocidade. Os pequenos caças ingleses eram muito mais rápidos que os alemães, e foi isso que venceu o invencível, o Spitfire.

O arqui-inimigo, Me !09
Em 1936, antes mesmo da Guerra começar, a Grã-Bretanha foi abençoada por uma iniciativa privada com o intuito de criar um protótipo de caça que suportaria um motor duas vezes mais rápido e potente do que os aviões da época, o projeto também buscava incorporar o dobro do material bélico para o avião, assim nasceu o Supermarine 224, o familiar distante do Spitfire. Esse avião era desajeitado, não serviria para lutar em um fronte de batalha, o pai desse projeto, Reginald Mitchell ficou desapontado com sua criação, e voltou a prancheta. Seu próximo filho, o Type 300 era um pouco mais aerodinâmico e bem menor. Uma de suas novidades foi a asa, especialmente projetada para acomodar oito metralhadoras da empresa BSA, já que antes todos os caças usavam a americana Browning. Com a nova metralhadora de 7,7 milímetros, a asa se tornou marcante. Essa mesma asa foi usada futuramente no Spitfire. Essa asa permitiu os Spitfires a chegarem até a velocidade de Mach 0,92, infinitamente mais rápido que qualquer alemão e extremamente próximo à velocidade do som, para um avião da década de 1940, isso era incrivelmente rápido.

O pai do Spitfire, Reginald Mitchell
Foi então que no dia 5 de março de 1936 o primeiro protótipo decolou ainda sem nenhuma pintura, dois  anos depois, a primeira geração veio a vida, os Mk I foram produzidos em massa, mesmo que naquela época era extremamente complicado de se produzirem caças elaborados com facilidade.

Um ano depois começava a guerra, a produção dos caças foi agilizada ainda mais, e com isso, a tecnologia usada nos caças foi ainda mais aprimorada, o novo projetista, Joe Simth, que assumiu a posição de Mitchell pela morte prematura deste, começou em 1938 um dos projetos que começou com o desenvolvimento de diversas modificações do Spitfire, o Spitfire Mk IB, depois começaram a vir as verdadeiras próximas gerações, o Mk II, era praticamente idêntico ao primeiro, os Mk III e IV vinham com um motor maior e hélice com quatro pás, mas pela dificuldade a produção era focada nas duas primeiras versões. Até que foi criado o Mk V.

O quinto tinha muitas partes de seu avô o Mk. III, como o chassi, o que tornou esse avião especial foi o número de modelos construídos, 6.479 caças foram produzidos e entregues para forças Aliadas durante sua produção.

Os irmãos Spitfire em primeiro plano e
Hurricane logo atrás
Tendo batido seus eternos arqui-inimigos alemães várias vitórias foram dadas aos Aliados, junto com o Hurricane, outro avião da Supermarine que aniquilou os alemães, eles ganharam a Batalha da Inglaterra, mas isso é historia para outro post.

Mas como todos sabemos, não é só do Coringa que vive o Batman, todos os heróis tem mais de um inimigo, e o outro do inglês era o Junkers Ju 86P e seu irmão o 86R, esses dois chegavam a alturas extremamente altas, na altura que esses dois operavam o canopi do Mk. V congelava e as metralhadoras não funcionavam, o que levou a criação do Mk. VI, estes novos voavam a quase 10.000 metros de altura e bateram de frente com os 86P e R, o Spitfire era realmente imbatível, além do grande talento dos pilotos treinados pela RAF (Royal Air Force) eram e ainda são sensacionais. Ouve diversas versões após esses grandes aviões, mas nenhuma se comparava aos Mk. V e VI.

O grande herói da RAF ainda é o maior ícone das batalhas aéreas da Segunda Guerra, o avião ainda
O herói, posando para a foto.
traz o ar de heroísmo dos pilotos, e desse avô da aviação que foi não só um símbolo, mas sim, uma lenda.




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